Rachel Maia é fundadora e CEO da consultoria RMConsulting. É também conselheira administrativa da Vale, Banco do Brasil, CVC e Grupo Soma e presidente do conselho consultivo da Unicef. Formada em contabilidade pelo Centro Universitário FMU, Rachel atuou em grifes como a Tiffany & Co., Pandora e Lacoste. Ela também faz parte do conselho geral do Consulado Dinamarquês e da Câmara de Comércio Dinamarquesa, bem como do comitê do presidente da Câmara de Comércio Americana, do Instituto para Desenvolvimento do Varejo, do Grupo Mulheres do Brasil e do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Como CEO negra, Rachel Maia representa menos de 1% dos profissionais na posição no cenário nacional e é fonte de inspiração para diversas mulheres e pessoas pretas.

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Versatille: Qual é seu destino ou lugar favorito no mundo?

Rachel Maia: O Brasil é um dos países mais bonitos que existem. As praias e cachoeiras do Nordeste brasileiro são um verdadeiro paraíso e, quanto mais escondidas, melhor! É um lugar perfeito para recarregar as energias.

V: Qual supertalento gostaria de ter?

RM: Tocar saxofone. A música rege a minha vida, sou apaixonada por blues e jazz. É uma língua universal e, com ela, é possível chegar a todos os lugares do mundo.

V: Se não fosse conselheira administrativa e empresária, que profissão gostaria de ter?

RM: Cozinhar é um ato de amor, traduzido em maravilhas da culinária, do simples ao mais elaborado, do básico ao mais sofisticado. É sobre se conectar e criar uma alquimia de sabores em um momento único, só meu. Cozinhar é a minha paixão. Admirava minha mãe e minhas tias cozinhando e ficava só de cantinho, captando cada mistura, cada segredo. Dito isso, seria chef de cozinha!

V: Um sonho que ainda quer realizar?

RM: Conhecer e navegar em torno das Ilhas Gregas. Ver o pôr do Sol em Santorini, rodeada por aquelas construções maravilhosas, está na lista dos sonhos que quero realizar.

V: O que inspira você?

RM: O ser humano de forma geral; olhar e admirar a capacidade de nos unirmos em meio a adversidade. Mas, com a mesma intensidade, me assusta.

V: Uma pessoa que admira?

RM: Minha mãe, por todos os ensinamentos e amor que trouxe para minha vida. Foi por ela que me tornei a mulher que sou hoje.

V: Qual é seu lema de vida?

RM: Sonhar, planejar e realizar, com a certeza de que os tombos só me fortalecem e me forçam a reavaliar a estratégia para atingir meus objetivos.

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V:  Qual foi seu maior desafio pessoal/profissional e como o superou?

RM: A vida é uma grande bênção (dádiva), mas também um grande desafio. Na maioria das vezes, sou a única ou uma das poucas mulheres em ambientes corporativos. Colaborar para tornar esse meio mais diverso e equânime é meu desafio de vida. A meta é termos mais representatividade na liderança! 

Por Laís Campos | Matéria publicada na edição 124 da Versatille