Icon of luck

Em 1968, a Van Cleef & Arpels revelou um verdadeiro ícone da sorte: a coleção Alhambra — inspirada no trevo de quatro folhas. Cinquenta anos após a criação do primeiro colar Alhambra, a maison apresenta novas

“PARA TER SORTE, VOCÊ TEM QUE ACREDITAR NA SORTE” — JACQUES ARPELS

Em 1968, a Van Cleef & Arpels revelou um verdadeiro ícone da sorte: a coleção Alhambra — inspirada no trevo de quatro folhas. Cinquenta anos após a criação do primeiro colar Alhambra, a maison apresenta novas criações que mostram a fluidez e a elegância desse design.

 

A iridescência da madrepérola cinzenta é complementada pelo brilho dos diamantes e o brilho suave do ouro rosa, enquanto o preto profundo do ônix se combina com ouro branco e diamantes. Juntamente com essas associações de materiais deslumbrantes, dois modelos excepcionais são adornados com lápis-lazúli e outros dois com cristal de rocha, em homenagem à perfeição das pedras que embelezaram a coleção ao longo de sua história.

 

”Para ter sorte, você tem que acreditar na sorte”, costumava dizer Jacques Arpels, sobrinho de Estelle Arpels. A sorte é uma qualidade que a maison preza, guiando seus passos e inspirando algumas de suas criações mais emblemáticas. Os trevos de quatro folhas fizeram sua primeira aparição na década de 1920, ao lado de talismãs de madeira, amuletos da sorte e fadas benevolentes. Jacques Arpels, colecionador nato, reuniu trevos de quatro folhas no jardim de sua casa em Germigny-l’Évêque, apresentando-os aos colegas acompanhados do poema americano Don’t Quit, um incentivo para nunca perder a esperança.

 

Há 50 anos, a maison criou o primeiro colar Alhambra, inspirado na forma do trevo de quatro folhas. Um harmonioso sinal de sorte. Era composto por 20 motivos de ouro amassado, delicadamente contornados com contas douradas. O símbolo foi um sucesso imediato, estabelecendo-se em todo o mundo como um ícone de sorte e como o emblema da Van Cleef & Arpels.

 

Muitas personalidades femininas adotaram este novo ícone, que misturou elegância intemporal com um toque contemporâneo. Em 1974, Françoise Hardy foi fotografada usando criações de Alhambra: dois colares e um longo colar enfeitaram o pescoço da cantora francesa. A coleção também atraiu atrizes excepcionais como Romy Schneider, que usou um colar longo da Alhambra no filme de Michel Deville, Le Mouton Enragé. “Alhambra é eterno. Toda mulher encontra alguma coisa que a encante nessa coleção. Pode-se usar de maneiras diferentes. Colares longos ou diversos colares que se combinem de maneiras deslumbrantes”, sugere Alain Bernard, CEO da Van Cleef e Arpels para as Américas.

 

Com diversos materiais, o longo colar de Alhambra assumiu uma infinidade de formas na coleção da princesa Grace de Mônaco. Alternativamente de ouro amarelo, coral, lápis-lazúli ou malaquita, essa criação emblemática acompanhou a elegante Grace ao longo dos anos 1970 em várias ocasiões públicas e privadas.

 

Este ano, a Maison está celebrando a icônica peça com novos modelos que enriquecem a coleção permanente. São eles o colar e a pulseira Vintage Alhambra, acompanhados por brincos Magic Alhambra. Os tons de cinza madrepérola e o brilho dos diamantes combinam com o ouro rosa em uma suave variação de matizes. “Criado pela Van Cleef & Arpels em 1968, mantendo sua tradição de excelência e savoir-faire, o colar da Alhambra capturou o espírito da época e introduziu novas formas de usar joias na vida cotidiana. Cinquenta anos mais tarde, uma referência que influenciou profundamente a história da joalheria”, afirma Nicolas Bos, presidente e CEO da Van Cleef & Arpels.

 

HAUTE JOAILLERIE por Fran Oliveira | Matéria publicada na edição 105 da Revista Versartille

 

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