Luxo discreto

ATMOSFERAS ATEMPORAIS, EM QUE O ESSENCIAL É SENTIDO MAIS DO QUE VISTO Os arquitetos Emil Humbert e Christophe Poyet, entusiastas do design e da moda, decidiram juntar suas habilidades para prover uma variedade completa de serviços,

ATMOSFERAS ATEMPORAIS, EM QUE O ESSENCIAL É SENTIDO MAIS DO QUE VISTO

 

Os arquitetos Emil Humbert e Christophe Poyet, entusiastas do design e da moda, decidiram juntar suas habilidades para prover uma variedade completa de serviços, de construção a design de interiores. Ambos estudaram em Paris: o primeiro como arquiteto experiente (graduado da Escola Nacional de Arquitetura Paris-Belleville); e o outro, como designer de interiores CFAI (graduado da Académie Charpentier).

 

Tudo começou em 2007, quando Emil Humbert, de Paris, abriu a própria empresa de arquitetura e, Christophe Poyet, de Mônaco, tinha acabado de se graduar.

 

A companhia Humbert & Poyet foi fundada um ano depois de eles se encontrarem: “Foi natural, eu sabia instantaneamente que trabalharíamos juntos,” diz Emil Humbert. Os projetos da dupla focam em designs elegantes e meticulosos para criar espaços atemporais, usando materiais nobres: pedra, madeira e bronze.

 

A ideia desse projeto em Gstaad, na Suíça, revela o resultado de um discurso refinado em que os materiais estabelecem diálogo sensível, feito de contrastes. Naturalmente, a coisa mais importante para a Humbert & Poyet é refletir a personalidade do cliente e respeitar a alma do lugar.

 

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Dessa forma, pôs sua marca em locais de trabalho públicos com a escolha especializada de materiais, design de iluminação e a habilidade de expor um espaço e estabelecer o cenário para que o cliente ocupe o centro do palco. “Nos comunicamos, constantemente, durante todo o projeto. Nossa simbiose forma a fundação de nossos trabalhos e assegura que o espaço que imaginamos funcione”, diz Christophe Poyet.

 

Em menos de oito anos, os arquitetos conseguiram impor o estilo justo e elegante. Atualmente, estão trabalhando em vários projetos, incluindo o design artístico de um hotel de 200 quartos em Paris, a abertura de vários restaurantes internacionais ou um projeto residencial muito sofisticado em Hong Kong. Há coisas que o dinheiro, exclusivamente, pode pagar.

 

Objetos, viagens, prazeres e desejos que são conseguidos pela eterna premissa de quem tem mais pode mais. Por décadas, esse tipo de “troca” foi confundido com luxo. Passando a sensação de que somente alguns podiam pagar para estar nesse nicho de mercado, reforçando, assim, as personalidades por meio da “autenticidade”.

 

Hoje, mais do que nunca, fica claro que o que se pagava, na realidade, não era o luxo, mas, sim, a exclusividade. Dois conceitos que podem ser confundidos, mas que significam exatamente o contrário. O luxo é a possibilidade de viver uma experiência que nos foi proposta, que se evidencia apenas para poucos afortunados.

 

Home | Matéria publicada na edição 102 da Revista Versatille

 

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