“Não tenho medo de mudar”, diz Marina Rios, estrela dos 18 anos de Versatille

Mariana Rios, estrela da edição de 18 anos de Versatille, fala conosco sobre vida e carreira

Por Daniela Filomeno Seripieri 

 

A Mariana Rios das telas é a Mariana forte, poderosa, linda e impecável. A Mariana que muita gente não conhece, e tenho o privilégio de conhecer, é familiar, com um coração do tamanho do mundo e obstinada. Muito. Essa Mariana que vi na final do Popstar e, também, depois de uma carreira de sucesso como atriz, voltar às suas raízes e resgatar seu sonho de ser cantora. E passa a batalhar pela música.

 

Onde se descobriu uma artista?
Lembro que, quando era criança, chegava nas festas da família pedindo atenção às pessoas, pois iria começar minha apresentação. Eu nem falava direito, mas já arrumava algum jeito de chamar a atenção de todos, fosse com alguma música, fosse com alguma encenação, ou com algum texto criado na hora. Me alegro em pensar nisso como algo que já nasceu comigo, nada criado ou proposto externamente por algum familiar, algo que foi aflorando dentro de mim desde pequena.

 

 

Mari, você sempre diz que ser cantora é um sonho. Como foi esse começo?
Já aos 7 anos perguntava para minha mãe: se quiser ser artista terei que continuar meu sonho fora de Araxá, minha cidade natal? Ela falava: “acho que sim, a maioria dos artistas moram no Rio de Janeiro ou em São Paulo”. Então eu perguntava: quando posso ir para essas duas grandes cidades? Ela respondia: “quando você fizer 18 anos”. Desde aquele momento estava certa de que assim que completasse 18 anos iria ampliar os horizontes e, nesse meio tempo, quei maquiando como seria essa mudança. Sempre tive uma forte ligação com minha família e a mudança para o Rio, na época com 18 anos, foi bem complicada, pois não conhecia ninguém, não tinha amigos, e não tinha um trabalho certo. Passaram-se quatro anos até que as coisas começassem a acontecer. Durante esse período dividi um quarto em uma república, trabalhava e estudava ao mesmo tempo. Tudo isso só me fortaleceu ainda mais para batalhar por meus sonhos e me ajudou a entender que as dificuldades pelas quais tinha passado, até então, aprimoraram a Mariana de hoje.

 

 

Você deixou de lado uma carreira de sucesso de atriz para tentar algo novo. É preciso coragem? Sentiu medo?
Em um determinado momento senti que era a hora de dar um tempo na carreira de atriz, pausar para re etir e, depois, quando sentisse que fosse a hora, tentaria algo novo. E, de fato, senti que um momen- to novo havia chegado e decidi tentar ser cantora. Não tenho medo de mudar, acho que o artista pre- cisa renovar-se a cada trabalho, precisa alimentar-se de novos desafios. Penso que tudo aquilo que ca monótono acaba dificultando a sua reinvenção, ainda mais um artista, que considero ser inquieto. Sendo assim, se for preciso parar momentaneamente em uma carreira para me dedicar a outra o farei sem medo. Caso não dê certo, não vejo problema em recomeçar tudo de novo. Já passei por isso e sei que quando almejamos algo e lutamos verda- deiramente por aquilo as chances de sucesso são enormes.

 

 

E como está indo essa nova carreira?
Acabei de realizar o grande sonho de cantar para o público ao participar do programa Popstar e, atualmente, apresento o programa The Voice Brasil juntamente com Tiago Leifert. Todas essas coisas me dão o poder de ser quem realmente sou. Sinto isso quando estou no palco tanto cantando quan- to apresentando. Vou continuar fazendo coisas que me inspirem, me façam sentir bem e me deixem re- alizada profissionalmente. E, reitero, caso algo que desejo não dê certo, não tem problema. A gente volta ao “zero” e começa tudo de novo.

 

 

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