As 9 músicas mais emblemáticas de Leonard Cohen – e ‘Hallelujah’, claro
Relembre as canções que eternizaram o compositor canadense, falecido nesta semana, na história da música
Considerado um dos maiores letristas de todos os tempos, o canadense Leonard Cohen faleceu nessa quinta-feira (10), aos 82 anos. O cantor, compositor e poeta deixa uma obra musical extensa que deverá ser venerada para sempre: são 14 álbuns de estúdio, incluindo clássicos da história da música, como Songs of Leonard Cohen (1967) e Songs of Love and Hate (1971).
Como homenagem aos serviços brilhantemente prestados pelo canadense, relembramos abaixo as suas músicas mais emblemáticas. Aos que só conhecem Hallelujah, a sua canção mais revisitada, a lista serve como bom ponto de partida para se aprofundar no mundo de questionamento, sensualidade e lirismo do velho poeta. A obra dele permanecerá viva nos sarais da história. So long, Cohen.
So Long, Marianne
O grande amor da vida do artista inspirou uma das suas músicas mais brilhantes. Marianne, a sua companheira por sete anos, faleceu também em 2016. Em carta emocionante divulgada, Cohen escreveu: “Saiba que estou tão perto de você que, se estender sua mão, acredito que poderá tocar a minha.
Hallelujah
Claro, ela não pode faltar. De acordo com o próprio Cohen em entrevista à revista New Yorker, a sua grande obra-prima demorou 15 anos para ser composta. Nenhuma outra música dele se tornou tão famosa, sendo regravada por inúmeros artistas, como Bon Jovi, Nick Cave e Jeff Buckley.
Hey, That’s No Way To Say Goodbye
Cohen também será lembrado por embalar o fim de relacionamentos. Sobre a tristeza de despedidas e a influência da memória em nossas escolhas.
Dance me To The End of Love
Além de belo, o título talvez ajude a entender como o compositor enxergava as questões amorosas e a beleza efêmera dos romances: “dance comigo até o fim do amor”
I’m Your Man
A música sensual mais famosa do compositor. Disposto a fazer “tudo” por amor, o letrista apresenta uma das suas letras mais inspiradas: “se você quiser um médico, examinarei cada centímetro de você”.
Come Healing
O vigor criativo de Leonard Cohen não se perdeu na velhice. O termo certo seria “adaptou-se”. Depois de oito anos sem um disco de inéditas, o compositor ressurgiu para público e crítica com o elogiado “Old Ideas”. A celestial Come Healing é o seu maior “jovem clássico”
Bird on The Wire
Um grande hino dos desajustados. Na letra, Cohen fala sobre excessos em sua vida, o seu temperamento arredio e da liberdade que gozava no alto dos seus 40 anos.
Nevermind
Escolhida como música de abertura da segunda temporada da série True Detective, a faixa mostra a forma “desapegada” de Cohen ver a vida. Atenção: a letra contém autoironia.
Tower of Song
O narrador recorre aos anjos e referências da Idade Média para contar uma jornada épica sobre o ato de compor e escrever. A música ganhou versões de Tom Jones e da banda U2.
You Want It Darker
A canção de despedida. De maneira elegante, Cohen nos preparava para a triste notícia da sua morte. “Eu estou pronto, meu senhor”, diz o cantor no refrão, com a serenidade que virou uma das suas marcas.