Os melhores filmes de terror do século XXI

O clima de Halloween pede que você tome alguns sustos no sofá com uma seleção do que mais assustador foi lançado dos anos 2000 para cá

O terror foi um dos gêneros do cinema mais fortalecidos com a virada do século. Com mais recursos visuais, os diretores conseguiram renovar cenários horripilantes e tornar efeitos visuais essenciais, como o sangue e membros do corpo decepados, muito mais verossímeis. Você ficou com medo só de imaginá-los, né? O mérito é todo do cinema – e dos filmes de terror.

 

Para coroar a ótima leva, selecionamos os 15 melhores deles em uma lista especial. A relação vale especialmente para o Halloween, festejado em todo o mundo em 31 de outubro, mas pode ser revisitada a qualquer momento. Chame os amigos, apague as luzes e prepare uma sessão com muitos sustos e gritos. Se tiver coragem, claro.
 

O homem nas Trevas (2016)

Grande surpresa desse ano. Dirigido pelo jovem uruguaio Fede Alvarez, o filme consegue renovar clichês antigos do gênero ao trazer para o gênero os melhores elementos dos filmes de roubo – incluindo os planos mirabolantes para entrar e fugir da casa do vilão. Vale muito a pena.
 

Todo Mundo Quase Morto (2004)

Esse é o filme para quem deseja sustos “mais leves”. Com os carismáticos Edgar Wright e Simon Pegg como protagonistas, o filme se tornou icônico no meio alternativo por causa do seu humor negro e as hilárias cenas envolvendo a morte dos zumbis. Veja em grupo – e com pipoca.

 

Triângulo do Medo (2009)

Há quem diga que os filmes de terror psicológicos são os melhores. Um dos melhores representantes do estilo é essa obra de baixo orçamento Christopher Smith, mesmo diretor de Plataforma do Medo. Confundindo o espectador o tempo todo, a história acerta ao expor diversos pontos de vista sobre um cenário macabro: um navio abandonado.

 

Jogos Mortais (2004)

Ok, a saga foi perdendo a força com o passar dos anos devido às incontáveis sequências. Mesmo assim, precisamos ser justos: o primeiro da franquia é um clássico absoluto. Apresentando o inesquecível serial killer Jigsaw, o filme surpreendeu o mundo ao apresentar as armadilhas mais engenhosas e cenas de penitências intragáveis para os estômagos mais fracos. Você deve se lembrar até hoje das cenas do banheiro…

 

A Entidade (2012)

Estrelado por Ethan Hawke, o filme dirigido por Scott Derrickson nos conquista pelo sentimentalismo. Os dilemas familiares convencem e nos aproximam do protagonista, acrescentando pitadas de drama aos sustos. A investigação do personagem é contagiante, apesar da boa quantidade de clichês.

 

A Visita (2015)

A mistura entre horror e humor conquistou a crítica. Não por acaso: M. Night Shyamalan, o diretor de O Sexto Sentido, parece ter resgatado a inspiração em um filme de baixo orçamento que brinca com clichês do gênero o tempo todo e desfaz o mito da “fofura” do vovô e da vovó. Acredite: o longa é brilhante.

 

O Albergue (2005)

A parceria entre a então revelação Eli Roth e o badalado Quentin Tarantino (como produtor executivo) faz sucesso até os dias de hoje. Afinal, poucos filmes conseguiram provocar tanto nojo no público com uma história que flerta com o besteirol em seu início e, lentamente, vai se tornando lenta, pesada e muito chocante.

 

Psicopata Americano (2000)

Clássico absoluto. É uma pena que muitos achem o filme bom demais para o gênero. Relembremos os artefatos usados pelo icônico serial killer Patrick Bateman, interpretado brilhantemente por Christian Bale: facão, machado, revólver, serra elétrica, aquela bizarra arma de pregos. Agora pense em todo o sangue esparramado após as mortes provocadas pelo protagonista. Como essa história poderia não ser de terror?

 

REC (2007)

Atividade Paranormal foi um grande sucesso mundial, mas ele não existiria sem o sucesso desse filme espanhol. Resgatando o gênero “found footage” (isto é, as histórias com “filmagens encontradas”), imortalizado por A Bruxa de Blair, a obra fez sucesso pelo seu realismo – os cenários são todos verídicos e muitas das cenas foram gravadas sem que os atores soubessem o que iria acontecer.

 

Anticristo (2009)

Lars von Trier também fez um clássico do terror. Trazendo elementos do terror psicológico, o diretor dinamarquês conseguiu fazer o que mais gosta: chocar o público. A cena da mutilação genital feminina segue provocando calafrios entre os seus fãs e detratores, mas não só ela – é bom lembrar que a personagem de Charlotte Gainsbourg, em certo momento da trama, mutila a perna do esposo (Willem Dafoe)

 

O Exorcismo de Emily Rose (2005)

Um filme de terror com julgamento. Quem se interessou pelo título da obra no lançamento talvez tenha ficado surpreso ao se deparar com uma obra que dedica mais minutos para a sala de tribunal do que propriamente pelas cenas de exorcismo. Recomendado especialmente para quem reclama da mesmice dos roteiros do gênero.

 

A Invocação do Mal (2013)

Acompanhando dois caçadores paranormais, o filme ganha a confiança do público ao adotar o tom documental – mesmo dentro de uma casa mal-assombrada. Não estranhe se você lembrar de O Bebê de Rosemary durante a sessão – o figurino de Vera Formiga foi criado com esse intuito.

 

O Chamado (2002)

Jovem clássico. Com a ótima Naomi Watts no papel da protagonista Rachel, o filme investiga uma lenda urbana envolvendo uma fita VHS. Quem assistir ao vídeo dela, receberá um telefonema amaldiçoado. Sabe aqueles textos malditos de internet que dizem que o leitor morrerá em sete dias? Se você já sentiu medo deles, entendeu o espírito do filme.

 

Deixe Ela Entrar (2008)

Misturando vampiros com dramas adolescentes, o filme sueco de Tomas Alfredson pode ser facilmente chamado de clássico. Os maiores méritos da obra são o humor apurado que distribui ironias em situações inusitadas e pela beleza das suas locações e fotografia. O terror pode ser belo, quando bem executado.

 

Corrente do Mal (2015)

Talvez o melhor filme do gênero no século. Em vez de explorar o sexo como apenas uma isca, como manda o lugar comum do terror, o diretor e roteirista David Robert Mitchell cria uma entidade maligna sexualmente transmissível. A metáfora para as doenças sexualmente transmissíveis tem muito sucesso em uma trama que envolve questionamentos sobre a moral e bons costumes dos americanos e, claro, bons sustos. Imperdível.

 

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