5 tenistas brasileiras de destaque, além de Bia Haddad
A atleta, vencedora de dois títulos seguidos em menos de uma semana, junta-se a nomes que fizeram história no tênis feminino brasileiro
Neste domingo (19), a tenista brasileira Bia Haddad Maia ganhou o torneio WTA 250 de Birmingham, no Reino Unido, conquistando assim o segundo título em menos de uma semana. No último domingo (12), ela conseguiu a maior premiação da carreira ao vencer o WTA 250 de Nottingham, o que a tornou a primeira brasileira a vencer na grama na era aberta, depois de Maria Esther Bueno, em 1968.
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A paulista de 26 anos, que ocupa o número 29 – melhor posição de sua carreira até agora – no ranking mundial da WTA (Associação Feminina de Tenistas), obteve essas duas conquistas seguidas derrotando três grandes nomes: a top 5 Maria Sakkari, a bicampeã de Wimbledon Petra Kvitova e a ex-número 1 (e também campeã de Wimbledon) Simona Halep. A vitória dupla é um feito não atingido por brasileiros desde Guga.
Os dois torneios vencidos por Bia fazem parte da temporada de grama, que tem como objetivo a preparação para o Grand Slam de Wimbledon. O torneio em Londres começa em 27 de junho e vai até 10 de julho.
Embora esteja em um de seus melhores momentos, Bia Haddad começou a jogar tênis aos 5 anos e tem conquistado títulos e feitos no esporte há um tempo. Ainda jovem, ela alcançou a 15ª posição do ranking da ITF (Federação Internacional de Tênis) e foi, por duas vezes (2012 e 2013), vice-campeã de duplas do Torneio de Roland Garros, além de semifinalista em Wimbledon (2011).
Agora, ela possui dois títulos de simples (Nottingham e Birmingham, em 2022) e quatro títulos de duplas (Bogotá, em 2015 e 2017, e Sydney e Nottingham, em 2022) no circuito WTA, bem como um de simples (Saint Malo, em 2022) e um de duplas (Paris, em 2022) no circuito 125k, mais 24 títulos (15 simples, nove duplas) no circuito ITF.
Confira, a seguir, outras cinco tenistas de destaque na história do tênis feminino brasileiro:
Laura Pigossi
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Em abril deste ano, a atual número 2 do Brasil foi vice-campeã no WTA 250 de Bogotá, na Colômbia. Além disso, com Luisa Stefani, conquistou a primeira medalha olímpica da história do tênis brasileiro ao derrotar a dupla russa Veronika Kudermetova e Elena Vesnina na disputa pelo bronze dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Laura também foi homenageada com o título de cidadã honorária de Osasco, cidade da Grande São Paulo, onde construiu boa parte de sua carreira juvenil.
Luisa Stefani
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A medalhista olímpica Luisa Stefani foi um dos destaques no circuito de 2021 e completou a ótima temporada entrando no top 10 do ranking de duplas da WTA pela primeira vez na carreira. O nono lugar não foi histórico só para ela, mas também para o tênis feminino brasileiro, uma vez que ela se tornou a sexta tenista do país a atingir tal feito e a primeira mulher na era aberta (profissionalização iniciada em 1993).
Teliana Pereira
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Embora tenha decidido encerrar sua carreira em 2020, aos 32 anos, Teliana Pereira é considerada uma das jogadoras de maior destaque do Brasil. Em 2014, ela conseguiu disputar a chave principal dos quatro torneios de Grand Slams (US Open, Wimbledon, Roland Garros e Aberto da Austrália), feito conquistado antes somente pela maior atleta do país, Maria Esther Bueno. Em 2015, ela obteve o 43º lugar do ranking mundial – melhor posição de sua carreira – e ganhou seu primeiro título WTA no Torneio de Bogotá, na Colômbia, o que encerrou um período de 27 anos sem finalistas brasileiras.
Niege Dias
Niege Dias atuou como tenista profissional brasileira na década de 1980 e também é considerada um dos grandes destaques da era aberta. Em 1989, apresentou sua melhor atuação individual em um evento do Grand Slam ao ocupar a 31ª posição no ranking mundial depois de avançar até a terceira rodada de Roland Garros. Com Maria Esther Bueno e Teliana Pereira, Niege Dias integra o trio de brasileiras que conquistaram um título de simples da WTA na história.
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Maria Esther Bueno
Conhecida como “bailarina do tênis”, Maria Esther Bueno, falecida em 2018, foi a maior atleta brasileira do país nessa modalidade. Sua trajetória inclui 120 finais em torneios de simples, sendo 65 títulos e 55 vice-campeonatos; 90 títulos e 47 vices em dupla; e 15 troféus em duplas mistas, totalizando surpreendentes 170 conquistas. Segundo a Federação Internacional de Tênis, foi a número 1 do mundo em 1959, na categoria individual feminina, e em 1964. O International Tennis Hall of Fame também a incluiu como a melhor tenista do mundo. Além de todos os seus feitos como jogadora profissional, em 1964, ela entrou para o Guinness Book por vencer a final da partida do US Open em apenas 19 minutos, contra a americana Carole Caldwell Graebner.